terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Feliz Natal

A todos um Santo e Feliz Natal, cheio de Paz, Amor e Felicidade junto dos vossos, e que as vossas Esperanças sejam renovadas para o novo ano que se avizinha!


terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Romantismo

Pensando em ti ganho forças,
Olhando para ti tenho paz,
Ouvindo a tua voz renovo as esperanças.

O teu cheiro me enche de vida
E quando me tocas arrepio-me
Como a areia quando tocada pelo mar...



Autora: Cristina Maria Maias Oliveira
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sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Chuva

Abençoada a chuva que cai e esconde as minhas lágrimas
Abençoada a chuva que cai e esfria a minha raiva
Abençoada a chuva que cai e alivia a minha dor
Abençoada a chuva que cai e limpa a minha alma.


Autora: Cristina Maria Maias Oliveira
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quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Mar



Sinto-te longe
Quero-te perto
Peço ao mar
Que me devolva
O meu amor...



Autora: Cristina Maria Maias Oliveira
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terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Cavalo Negro

Tenho um cavalo negro.
Negro como a noite
Negro como as trevas que existem no meu coração
Negro como negra é também a minha alma.

Nele cavalgo.
A noite inteira
Entre o céu e a terra
O mar e as montanhas.
Nele sou livre
E é também livre a minha alma.

Assim a minha alma pode cavalgar...



Autora: Cristina Maria Maias Oliveira
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quinta-feira, 28 de novembro de 2013

500 likes!

E ultrapassámos a barreira dos 500 likes!!

Muito obrigada a todos os que têm contribuído para o crescimento da página deste blogue!


Voz

Ouço a tua voz
Que preenche os meus ouvidos
Que invade o meu cérebro
E purifica a minha mente

Ouço-a uma e outra vez
Horas a fio
Sem me fartar

Tua voz suave
Ritmada
Harmoniosa
Dá-me paz

Não penses que não te amo por não te falar
Basta-me ouvir-te
Falar, sempre
Horas a fio
Sem me fartar

Conta-me
Conta-me tudo
Só não pares de falar
Só não cales tua voz

Tenho sede de palavras
Mata-me a sede com a tua voz
Segreda-me frases de amor ao ouvido
Sibila, qual serpente bendita
Sussurra letras sem sentido
Quando não tens mais assunto

Só não pares de falar
Só não cales tua voz.



Autora: Cristina Maria Maias Oliveira
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quarta-feira, 27 de novembro de 2013

À espera da Primavera

Meu coração dorme
Á espera da Primavera
Onde possa finalmente
Despertar e florir de novo!


Autora: Cristina Maria Maias Oliveira
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quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Deixo-vos com uma frase de reflexão:

Quão perto está o ódio do amor
E quão fácil nos é amar ou odiar!



Autora: Cristina Maria Maias Oliveira
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quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Come!

What do you see?
What do you seek?
Where are you going?
How can you breath?

It’s time for you.
It’s time for us.
The search is complete.
They’re waiting already…


Come!


Autora: Cristina Maria Maias Oliveira
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sexta-feira, 15 de novembro de 2013

O café

Hoje trago-vos um dos meus três poemas publicados na colectânea de poemas de vários autores portugueses:  "Aqui há Poetas - Poesia sem Gavetas" da Pastelaria Estudios Editora.


O café

Cá fora os pombos
As pedras sujas
O tempo quente
E aquele olhar
Franco e luzidio
Me fita.

Os pombos esvoaçam
Alimentam-se, entretêm-se
A gente passa
Indiferente
Andando apressada
E a mim me fita
Um olhar, quente
Aquele olhar franco e luzidio…


Para mais informações sobre o livro e a editora é só clicar em baixo na imagem da capa do livro  "Aqui há Poetas - Poesia sem Gavetas".




Autora: Cristina Maria Maias Oliveira
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terça-feira, 12 de novembro de 2013

Queria de ti

Deixo-vos o poema que deu o nome ao meu primeiro livro publicado, à venda aqui ao lado!

Espero que gostem!!



Queria de ti

Queria de ti a beleza dos campos em flor
Queria de ti a força das correntes dos rios
Queria de ti a paz do silêncio da noite
De ti quero o toque suave de uma lira.

Queria de ti um sentimento profundo
Uma paixão que devagar se transforma em amor.
Queria de ti tudo de bom
Que neste mundo vil ainda existe.

Queria de ti a protecção forte de uma montanha
Queria de ti o perfume intenso de uma rosa.
Queria de ti a transparência da água
Ou, quem sabe, talvez o calor do fogo.

De ti quero tudo.
Beleza, força, paz, suavidade, amor,
Bondade, protecção, sinceridade.
Mas o que eu quero mesmo de verdade
É estar contigo nem que seja só por uma tarde.


Autora: Cristina Maria Maias Oliveira
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domingo, 10 de novembro de 2013

Pintura

Um pequeno presente!!!!

Este poema faz parte do meu livro, aqui ao lado, já à venda!!!


Pintura

Fez-te o mar
Fez-te a sombra
Fez-te o luar
O horizonte.

Fez-te o céu
O azul, as nuvens
Fez-te o verde
As árvores, o chão
Tudo.

Fez-te a noite
Fez-te as estrelas
Fez-te a terra, o vento
A luz.

Fez-te assim
Fez-te como és
Para mim.
És mar, és sombra
Luar e horizonte
O céu, as árvores
A noite e as estrelas
És terra, és vento, és luz
És sonho puro
Do meu pincel.




Autora: Cristina Maria Maias Oliveira
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sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Alguém

Sei de alguém que coleciona títulos de respeitabilidade, só pelo prazer de ser olhada em cima de um pedestal.
Sei de alguém que dá o dito por não dito, sem intenção alguma de o lamentar.
Sei de alguém que se rodeia de gente digna e culta, só para parecer ser o que nunca será.
Sei de alguém para quem nada é impossível, até um dia dela precisares.

Sei de alguém...
Tu... que nunca olhas além de ti e dos teus, que nunca vês para além dos teus muros e quintais, que nunca passou da sua linha de horizonte...

Tu... para quem nada é bom o suficiente, para quem ninguém lhe chega aos calcanhares, para quem o mal nos outros é mousse de chocolate...

Não sei como continuar esta relação, não sei como continuar a conviver contigo, não sei como fingir que está tudo bem, não sei como esconder que começo a odiar-te...


Autora: Cristina Maria Maias Oliveira
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terça-feira, 5 de novembro de 2013

Sem ti

Contigo tinha tudo:
Ambição, Esperança, Sonhos.
E agora sem ti o que tenho?
Que irei ambicionar?
O que hei-de esperar?
Com quem irei sonhar?

Maldito o dia em que te conheci!

...

Em que dia foi?!


Autora: Cristina Maria Maias Oliveira
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sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Dia de Todos os Santos

Oh Morte!...

Oh Morte vem depressa,
Vem confortar a minha alma!
Depressa! Corre, corre!
Que ela precisa de ser salva…



Autora: Cristina Maria Maias Oliveira
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quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Cravos

Põe este cravo sob o teu cabelo
Um cravo branco como a paz e belo
Podia ser vermelho como a madrugada
Lembrando a luta pela liberdade
Mas é branco como a paz e belo...


Autora: Cristina Maria Maias Oliveira
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terça-feira, 29 de outubro de 2013

Arrebatamento

Vou despir-me, vou arrancar a minha roupa e atirá-la para um canto
Como quem despe, arranca e atira para um canto a sua alma.


Autora: Cristina Maria Maias Oliveira
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segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Dizem que amar é sofrer

Dizem que amar é sofrer
"Quem cedo começa a amar, cedo começa a sofrer"
É verdade, ninguém o nega.
Porém, se não se amar e não se sofrer
Nunca se há-de viver
Por isso, não tenhas medo de amar
Nem tenhas medo de sofrer
Senão, um dia, quando a vida passar
E olhares para trás
Verás que nunca viveste
E aí sim, começarás a sofrer
E já não conseguirás amar...


Autora: Cristina Maria Maias Oliveira
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quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Star

I have a star
In the night
That looks at me
When I go out

I have a star
That always bright
In the black sky

She's always there
But in different places
All I have to do
Is look above

Oh holy star
Look after me
I am afraid
To be alone

So let me look
At you all night
Don't let the clouds
Hide you

I have a star
That keeps me warm
Inside my soul.


Autora: Cristina Maria Maias Oliveira
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terça-feira, 22 de outubro de 2013

Passatempo



Ainda não tinha falado por aqui do passatempo que está a decorrer na página de facebook do blog.

Aproveito então para vos convidar a participar nele!
O objetivo é chegar aos 300 likes na página!

O prémio será o meu livro Queria de ti, autografado e completamente grátis!

Regras:
1. Ser fã da página Queria de ti.
2. Seguir o blogue http://queriadeti.blogspot.pt/.
3. Partilhar publicamente a foto do passatempo no seu mural e depois comentar partilhado nessa foto do passatempo.

Quanto mais partilhar mais hipóteses tem de ganhar!

O Passatempo termina quando a página atingir os 300 Likes e o vencedor será escolhido de forma aleatória pelo site random.org.

Passatempo apenas para Portugal.

Este passatempo não é patrocinado, promovido, administrado ou associado ao Facebook.

Participem muito, divulguem muito, convidem os vossos amigos!!

Boa sorte!!!

Love

I could spent my life at your side
I could look at you without sleep
I could wait for you everyday
Just to hear your voice
Just to feel your touch
Just to sleep with you
And wake up in the morning
With your kiss
Just to stay with you
Just to be with you
Forever


Autora: Cristina Maria Maias Oliveira
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quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Janela

Naquela janela
Vi a luz do sol
Sob o campo verde

Vi-te a ti correndo
Cabelo ao vento
Asinhas nos pés
Como um deus correndo
Que desceu do céu

Anjo tu não eras
Eras feiticeiro
Pois me enfeitiçaste
Enquanto corrias
E eu te olhava
Naquela janela
Virada para o sol.


Autora: Cristina Maria Maias Oliveira
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segunda-feira, 14 de outubro de 2013

365 dias depois


365 dias depois recordo o dia maravilhoso que foi o dia do nosso casamento.
365 dias depois evoco os momentos românticos e os momentos divertidos que ainda me fazem emocionar ou rir.
365 dias depois, por mais que me surpreenda, lembro-me de todos os instantes, de todos os passos, de todos os olhares, de todos os sorrisos... de tudo.
365 dias depois ainda sinto a emoção que senti ao dizer o sim quando olho para ti.
365 dias depois ainda sinto a emoção que senti ao dançarmos quando me tomas nos braços.
365 dias depois sei que fizemos o certo.
365 dias depois casaria de novo contigo.


sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Contagem decrescente...


Neste momento faltam exactamente 48 horas para festejarmos o nosso 1º aniversário de casamento...



quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Come back to me

I´m unhappy
I can´t live
I´m so sad
I can´t breathe.

Without you
I´m so bad
I´m confused
I´m in hell.

Please come back
Please be here
I need you
To survive.

If you´re human
If you have heart
Please come back
Don´t hurt me.

My life has no sense
My heart is so cold
So please come back,
Come back to me, love.



Autora: Cristina Maria Maias Oliveira
Respeite os direitos de autor / se copiar divulgue a autoria.

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Amizade

Numa noite de luar
Com o céu pleno de estrelas
Na janela do meu quarto
Sentada estava a pensar

Pensava na vida e no mundo
Nas coisas que nos são ocultadas
No valor dos sentimentos
No valor da amizade.

Na amizade que me foi
Desde sempre negada,
Na amizade que hoje em dia
Sinto cada vez mais presente.

Em ti então pensava,
Em ti como amigo
Amigo verdadeiro
Que nunca se esquece de mim.

Agora eu compreendo
Agora eu já sei:
Não há felicidade na vida
Se não tivermos amigos
Amigos verdadeiros, como tu...


Autora: Cristina Maria Maias Oliveira
Respeite os direitos de autor / se copiar divulgue a autoria.

terça-feira, 8 de outubro de 2013

Dreams

I want to be free like the birds
I want to be small like an ant
I want to live under the earth like the mole
Not to see the world as it really is.

I want to live in the Amazon
With the animals and the native
Not to face the "civilized men"
Who talk of peace and make the war.

I don´t want poverty,
I don´t want hunger,
I don´t want war
Or the other atrocities of our world.

I just want to sleep for a hundred years
Dreaming with a better world.
Perhaps when i wake up
The world will be like the one in my dream...



Autora: Cristina Maria Maias Oliveira
Respeite os direitos de autor / se copiar divulgue a autoria.

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Dexter series finale


Nunca tinha falado deste assunto por aqui, mas acompanho várias séries com regularidade. Algumas não muito conhecidas, outras sim, mas de alguma forma especiais para mim.

Uma dessas séries é, ou foi, uma vez que terminou no final do mês passado, o Dexter. Ainda não estou em mim desde o final da série... Surpreendeu-me e proporcionou-me muitos momentos de reflexão e é por isso que hoje escrevo este post...

Não comecei a acompanhar esta série desde o início, mas um dia, depois do fim de Prison Break (adorei!!!) e de Lost, cujo final para mim foi uma desilusão, fiquei "orfã" de séries e resolvi dedicar-me a esta por se tratar da história de um serial killer...

Quando vi os primeiros episódios, fiquei presa, rendida a este serial killer psicopata muito pouco habitual.

Ao longo das várias seasons fui percebendo que este Dexter era um serial killer pseudo-psicopata... pois de psicopata puro tinha muito pouco... Via-o mais como um justiceiro ou algo parecido... De facto, a personagem prendeu-me e intrigava-me a sua complexidade...

Sei que ao longo da série muitas pessoas foram desistindo de a ver, pelos mais variados motivos, pelas seasons mais recentes já não terem o ritmo alucinante da primeira série, mas eu não desisti e fiquei curiosa para ver a evolução da personagem Dexter ao longo da série.

[Para quem já viu o último episódio da série, pode continuar a ler... Quem não viu e quer ver, não continue a ler...]

E como a personagem evoluíu... Depois do aparecimento de Hannah, Dexter até já nem sente a necessidade de matar... A única coisa que ele quer é fugir para Argentina com a sua amada e o seu filho e ser feliz...

Deixou para Deb a captura do assassino Vogel e parte em direção ao pôr-do-sol...

Mas será mesmo assim?

Não!
Tudo corre mal. 
Vogel foge, atira em Deb, Elway persegue Hannah...
Está tudo contra a felicidade de Dexter...

Ao saber que Deb está ferida, Dexter não parte com Hannah e o filho, deixa-os ir na frente (algo que na primeira série Dex não seria capaz de deixar de fazer algo por outra pessoa...).
Ele tem de matar Vogel, mas só por vingança, sem ritual, sem código... Por Deb.

Quando a irmã fica em morte cerebral o seu mundo cai e ele apercebe-se de que nunca poderá ser feliz tendo feito o que fez, não pode apagar o que foi, mesmo agora não o sendo... E isso é uma das coisas mais impressionantes acerca do personagem e da sua evolução: ele já há muito que não desmembrava as suas vítimas, limitava-se a atirá-las à água, com Hannah já não sentia a necessidade de matar, queria só estar ao lado dela, e agora, finalmente, tem consciência do que fez e do que foi, e sente... Sente tanto, que a uma determinada altura diz "Toda a minha vida desejei sentir o que as outras pessoas sentem, mas agora que o sinto só quero que pare!"

Sim, o pseudo-psicopata serial killer agora sente, é humano! Ouso dizer que é mais humano do que muitos seres humanos sãos que andam por aí...

Dex não tem coragem de deixar a irmã naquele estado e partir... Aliás, ela um dia já lhe tinha dito para ele pôr fim ao seu sofrimento se um dia ela ficasse assim... E ele assim fez... E disse que a amava, o que agora ele de facto sentia...


O "funeral" de Deb também foi algo que me tocou, foi um encerramento para Dexter, além de uma despedida. Essa cena está muito bem conseguida.


Por fim, o exílio, para expiação dos seus pecados, para nunca mais magoar ninguém... E a sua expressão na última cena... Vazio...


Muitos criticam este final por ter ficado em aberto, pois quando Dexter se despede do filho diz que o ama e para ele se lembrar disso until i see you again... Mas, francamente, gosto desse final ficar em aberto... Pois acho que o ex pseudo-psicopata arrependido e exilado merece um dia perdoar-se a si próprio e voltar a desejar a felicidade ao lado de quem ama...



Todas as fotografias e descrições foram retiradas daqui: http://www.sho.com/sho/dexter/home


Autora: Cristina Maria Maias Oliveira
Respeite os direitos de autor / se copiar divulgue a autoria.

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

O que eu gostaria de visitar em Sintra...

Depois de uma série de posts sobre a minha lua-de-mel passada em Sintra, nos quais falei e mostrei um pouco do Hotel Sintra Jardim, do Centro Histórico da Vila, do Castelo dos Mouros, do Palácio e Parque da Pena e do Convento dos Capuchos, venho hoje falar sobre aqueles lugares / monumentos históricos de Sintra que eu gostaria de ter visitado na altura, se o tempo (cronológico e meteorológico) tivesse permitido.

Pois bem, se pudesse, e espero um dia poder fazê-lo, teria visitado:


O Palácio Real de Queluz, também chamado de Palácio Nacional de Queluz, consiste num palácio do século XVIII. Um dos últimos grandes edifícios em estilo rococó erguidos na Europa, o imóvel foi construído como um recanto de verão para D. Pedro de Bragança.

Serviu como um discreto lugar de encarceramento para a rainha D. Maria I, enquanto demente e sobretudo despois da morte de D. Pedro, em 1786. Após o incêndio que atingiu o Palácio da Ajuda em 1794, o Palácio de Queluz tornou-se a residência oficial do Príncipe Regente português, o futuro D. João VI e de sua família.

Permaneceu assim até à fuga da Família Real para o Brasil, em 1807, devido às Invasões Francesas. 

A construção do Palácio iniciou-se em 1747, tendo como arquitecto Mateus Vicente de Oliveira. Apesar de ser muito menor, é chamado frequentemente o "Versailles português". A partir de 1826, o palácio deixou lentamente  de ser o eleito pelos soberanos portugueses. Após um grave incêndio ocorrido em 1934, o qual destruiu o seu interior, o monumento foi extensivamente restaurado e, hoje, encontra-se aberto ao público.

Uma das alas do Palácio de Queluz, o Pavilhão de Dona Maria, construído entre 1785 e 1792 pelo arquitecto Manuel Caetano de Sousa, é, na actualidade, um quarto de hóspedes exclusivo para chefes de Estado estrangeiros em visita a Portugal.

Está classificado como Monumento Nacional desde 1910.





O Palácio de Monserrate insere-se no Parque de Monserrate, situado na Freguesia de São Martinho.

O palácio foi projectado pelos arquitectos Thomas James Knowles (pai e filho) e construído em 1858, por ordem de Sir Francis Cook, visconde de Monserrate. A elaboração dos jardins soube explorar as particularidades micro-climáticas da Serra, obtendo-se, deste modo, um magnífico parque, no qual se podem observar, ainda hoje, mais de 3.000 espécies exóticas. 

Este palácio, que foi a residência de Verão da família Cook, foi construído sobre as ruínas da mansão neo-gótica edificada pelo comerciante inglês Gerard de Visme, o responsável pelo primeiro palácio de Monserrate. William Beckford alugou a propriedade em 1793, realizando obras no palácio, começando a criar um jardim paisagístico. É um exemplar sugestivo do Romantismo português, ao lado de outros palácios na região, como o Palácio da Pena. Actualmente encontra-se classificado como Imóvel de Interesse Público desde 1978.

O Palácio de Monserrate foi visitado por Lord Byron, poeta anglo-escocês e figura grada do Movimento Romântico. Visitou a quinta em 1809 e cantou a sua beleza no poema "Childe Harold's Pilgrimage". O Palácio de Monserrate tem ainda uma breve aparição na mini-série de TV, 'As Viagens de Gulliver', de 1996.

Por entre árvores dos quatro cantos do mundo, cascatas e lagos, caminhar no Parque de Monserrate é sentir-se envolvido por uma mística romântica.




O Palácio da Regaleira é o edifício principal e o nome mais comum da Quinta da Regaleira. Também é designado Palácio do Monteiro dos Milhões, denominação associada à alcunha do seu antigo proprietário, António Augusto Carvalho Monteiro. O palácio está situado na encosta da serra e a escassa distância do Centro Histórico de Sintra, estando classificado como Imóvel de Interesse Público desde 2002.

Carvalho Monteiro, pelo traço do arquitecto italiano Luigi Manini, transforma a quinta de 4 hectares num palácio rodeado de luxuriantes jardins, lagos, grutas e construções enigmáticas, lugares estes que ocultam significados alquímicos, como os evocados pela Maçonaria, Templários e Rosa-cruz. Modela o espaço em traçados mistos, que evocam a arquitectura românica, gótica, renascentista e manuelina.



A Quinta da Regaleira é um lugar para se sentir. Não basta contar-lhe a memória, a paisagem, os mistérios. Torna-se necessário conhecê-la, contemplar a cenografia dos jardins e das edificações, admirar o Palácio, verdadeira mansão filosofal de inspiração alquímica, percorrer o parque exótico, sentir a sua espiritualidade.






O majestoso Palácio de Seteais é, há mais de dois séculos, parte integrante da exuberante paisagem histórico-artística da serra de Sintra. O local onde foi edificado faz dele um autêntico miradouro para a fascinante região saloia e no seu seguimento o imenso Oceano Atlântico. 
Um local tão deslumbrante tinha que inevitavelmente ter uma lenda associada. O topónimo Seteais, segundo a narrativa, pode derivar de quando se dizia a palavra “ai”, o seu eco repetia-se por sete vezes e de “sete ais” a Seteais foi um passo. No entanto, sabe-se que antigamente aquele local se chamava Centeais por ser terra de centeio. É quase certo que o actual topónimo se deve a este antigo nome. 






Cabo da Roca, um local muito bem descrito por Camões, "onde a terra acaba e o mar começa", visto ser o ponto mais ocidental do continente europeu.



São estes, então, os locais que eu gostaria de visitar em Sintra, mesmo depois de ter visitado a vila há pouco tempo. Espero um dia poder realizar esse desejo...





Todas as fotografias e descrições foram retiradas daqui: http://www.sintraromantica.net
Para mais informações visitem essa página, está muito completa.


Autora: Cristina Maria Maias Oliveira
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sábado, 28 de setembro de 2013

Recordação

Hoje venho-vos presentear com um dos poemas que faz parte do meu livro, que dá nome a este blog, Queria de ti.

Espero que gostem e vos traga também boas recordações...


Recordação

Já não escrevo poemas como antes,
Apenas tenho a recordação
De ti, de nós.

Já não recebo as tuas cartas como antes,
Apenas tenho o consolo
De as ler de novo.

Já não distingo bem o teu rosto
O teu cheiro, o teu corpo,
Apenas sonho com o que passamos juntos.

E escrevo, mas só para te lembrar
E penso, mas só em ti
E esqueço, mas volto a recordar-te.

Amo-te. Nunca to disse.
Sinto a tua falta
Mas não sei de ti.

Volta. Digo-te em sonhos
E em poemas,
Mas tu não voltas para mim.

Sinto-me só, sem ti
Choro com dor, por ti
Quero amor, de ti.

Já não conto os meus segredos como antes,
Só os contava a ti
Agora guardo-os para mim.

Já não me liberto das mágoas como antes,
Eras tu que me libertavas
Agora elas destroem-me por dentro.

Já não rio, não sorrio
Já não sonho com o futuro
Só te invoco, te recordo.

Evoco os dias que eram dias por te ter a ti
Chamo-te na noite, não respondes
E eu fico na escuridão e no silêncio

Sem ti.



In: Queria de ti, Corpos Editora, 2012.


Autora: Cristina Maria Maias Oliveira
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terça-feira, 24 de setembro de 2013

Convento dos Capuchos - Sintra, Portugal



Olá!! Hoje vou falar-vos um pouco sobre o Convento dos Capuchos, o último monumento histórico que visitei durante a minha lua-de-mel em Sintra.

Sempre me fascinou este monumento, sempre imaginei um lugar de paz, de harmonia com a natureza, e não me desiludi. A atmosfera de paz é muito envolvente, em união total com a natureza. O edifício em si é muito pequeno, com divisões mínimas, sem sequer o essencial, e é de espantar como os monges conseguiam lá viver...

A entrada

Terreiro das Cruzes

Terreiro do Sino - dois caminhos ladeiam a cruz e representam o livre-arbítrio.

Terreiro da Fonte


Entrada do edifício [Chovia de vez em quando :) ]



Claustro
Ermida do Senhor no Horto
Interior - uma das divisões [Esta era uma das maiores, imaginem as outras :)]
Um dos corredores... era assim que nos guiávamos na escuridão, através destas luzinhas no chão... Aqui entrava a luz do dia, mas havia lugares completamente sem luz alguma a não ser estas pequenas luzes...


Ermida do Ecce Homo - "Eis o Homem" [A imagem no interior representa a apresentação de Cristo à população por Pôncio Pilatos]



"O Convento dos Capuchos foi mandado construir em 1560 por D. Álvaro de Castro, conselheiro de Estado de D. Sebastião e vedor da Fazenda, em resultado do cumprimento de um voto de seu pai, D. João de Castro, quarto vice-rei da Índia. O Convento de Santa Cruz da Serra de Sintra surgia, assim, num lugar isolado e inóspito, cujas condições naturais à época da sua fundação, tiveram decerto forte influência na escolha da sua localização.

O convento capucho de Sintra é um dos múltiplos exemplos da religiosidade pietista do século XVI em Portugal e ficou conhecido pelo extremo da sua pobreza de construção. De dimensões reduzidas, com celas e dormitório revestidos a cortiça e uma capela cuja abóbada se forma na própria rocha, motivariam a afirmação de William Beckford que em 1787 relatava a sua visita ao Convento dizendo: “…seguimos durante várias milhas um atalho estreito sobre uma colina selvagem e deserta que nos levou ao Convento dos Capuchos, que à primeira vista corresponde à imagem que se tem da morada de Robinson Crusoé” (William Beckford e Portugal. A viagem de uma paixão. Catálogo de Exposição. Palácio Nacional de Queluz, 1987, p. 159).

O Convento materializa o ideal de fraternidade e irmandade universal dos frades franciscanos. Os que o habitaram integravam-se na Província da Arrábida, da Ordem dos Frades Menores Regulares e Observantes.

A portaria do convento, um simples telheiro com tecto e traves de madeira forradas de cortiça, constitui justa expressão da pobreza e contenção que norteou esta construção desprovida de elementos decorativos. 

Habitado ainda nos finais do século XVIII, o Convento de Santa Cruz dos Capuchos terá sido abandonado em 1834, com a extinção das ordens religiosas que o regime liberal determinara. 

Os elementos artísticos existentes no convento apresentam-se hoje muito degradados, fruto do próprio tempo, e sobretudo dos actos de vandalismo a que todo este monumento foi submetido.

A rusticidade do convento, contudo, não pôde ser adulterada pela austeridade inerente a uma estrutura quase rupestre. Numa visita ao edifício, percorremos a exiguidade dos seus corredores incorporados nos blocos de granito, e deixamo-nos envolver na penumbra do quotidiano destes religiosos. Da Igreja passase para o Coro Alto onde se entoavam os cânticos da celebração da missa. Descobre-se, nesse local, a entrada para o corredor das celas, cujas portas de pequena dimensão obrigavam à adopção de uma postura de genuflexão, expressão de humildade perante a intimidade desse local. No final do corredor encontra-se o refeitório onde as refeições tinham lugar sobre uma mesa de pedra, ofertada pelo Cardeal D. Henrique como prova da sua admiração pela vida que aqui se levava. Através de uma ministra, vislumbra-se a cozinha e mais adiante, a Cela do Noviço. Na Casa das Águas, pode constatar-se a preocupação dos frades com a higiene e salubridade do meio em que viviam. O quotidiano desta casa era também preenchido pelas ocupações a que estes religiosos se entregavam na biblioteca, nas enfermarias, sendo ainda possível descobrir-se a ala dos hóspedes e finalizar-se o percurso pelo interior do edifício
entrando na Sala do Capítulo.

A vegetação que rodeia o Convento deve-se já a políticas de gestão florestal de meados do século XIX. Antigamente, o local era muito mais aberto e ensolarado, como pode ser visto nas gravuras contemporâneas à ocupação dos frades. Fora da cerca do convento os terrenos eram cultivados e também se praticava a pastorícia. Os bosques estavam limitados aos terrenos rochosos. Os bosques estavam limitados aos terrenos rochosos e aos altos dos penedos. A mata do convento, com os seus velhos carvalhos e arbustos de grande porte, beneficiou seguramente da protecção dos religiosos. Tendo sobrevivido até aos nossos dias, a mata constitui provavelmente o testemunho mais importante da floresta primitiva da serra de Sintra. Esta mata é constituída por uma formação arbórea submediterrânica dominada por carvalhos caducifólios, com elementos do maquis mediterrânico no subcoberto e grande profusão de fetos, musgos e plantas epífitas e trepadeiras que tudo envolvem e recobrem num denso emaranhado vegetal. Destacam-se, ainda, como exemplares isolados cultivados pelo Homem, o frondoso plátano que cobre o adro do convento, o velho freixo do pátio de entrada e alguns exemplares de buxo de porte invulgar que marginam os caminhos. Pela sua raridade, estado de conservação, porte notável de muitos exemplares e carácter relítico, constitui esta mata um importante valor natural que importa salvaguardar."




Amei visitar o Convento dos Capuchos! Senti-me quase como imagino que os religiosos se sentiam a viver ali: em paz, em harmonia total com a natureza envolvente... Uma vida simples mas, imagino eu, imensamente feliz...

Só tenho duas coisas a apontar... Na minha opinião, as luzinhas no interior não deviam estar no chão mas sim no teto, para se poder ver melhor... Estive a tropeçar algumas vezes... Além disso, apesar de nos darem um mapa para nos orientarmos lá dentro, penso que deviam pôr tanto no interior como no exterior placas de referência... Isto porque interpretar mapas não é o forte de muita gente e é mau para o visitante, por exemplo, achar que está na biblioteca e afinal estar no quarto dos noviços ou coisa parecida... :)



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sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Estive de férias...

Pois é, estive mais ausente por aqui pois estive de férias... Ou melhor, estive a aproveitar as férias do marido, para estarmos mais tempo juntos, sem a rotina do dia-a-dia.

E por onde andei?...

Bem, maioritariamente por casa...

Mas também houve a oportunidade de andar por aqui:




E por aqui:



Em breve mostro mais!!




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quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Palácio e Parque da Pena - Sintra, Portugal


Não sei se adivinharam, mas esta fotografia é da Estrada de Sintra ou Calçada da Pena, a caminho do fabuloso Palácio da Pena!
Pois é, não me esqueci dos posts prometidos e hoje vou falar e mostrar um pouco desse monumento cheio de beleza e história!

Deixamos o carro na saída do Parque da Pena e subimos a Calçada da Pena, onde tiramos esta fotografia espantosa, até à entrada do palácio.


Lá havia vários destes transportes para levar os turistas até ao palácio propriamente dito, mas nós preferimos subir a rampa do palácio a pé, para melhor apreciar a paisagem!





O Palácio da Pena é verdadeiramente uma obra fascinante e de uma beleza exótica fantástica! Mas, não sei se foi do nevoeiro, achei-o muito degradado em termos exteriores... Talvez volte lá num dia solarengo e mude a minha opinião...








O famoso Tritão

Depois visitamos o Palácio por dentro, que é uma autêntica aula de História, mas dessa parte não tenho fotos pois é proibido fotografar lá dentro. Adorei esta visita!!


De seguida continuamos pelo Parque da Pena, cheio de lugares misteriosos e espécies exóticas!


Templo das Colunas - Alto de Santo António

Estátua do Guerreiro ou O Gigante

Acesso ao Alto de Santa Catarina

Alto de Santa Catarina - Miradouro

Lago da Concha

Feteira da Rainha

Uma espécie muito exótica

Fonte dos Passarinhos


Vale dos Lagos
As famosas Pateiras
A Entrada dos Lagos, por onde saímos

"O Palácio Nacional da Pena, localizado na histórica vila de Sintra e inserido no Parque da Pena, representa uma das melhores expressões do Romantismo arquitectónico do século XIX no mundo. Em 7 de Julho de 2007, foi eleito como uma das sete maravilhas de Portugal, sendo, aliás, o primeiro palácio romântico da Europa, construído cerca de 30 anos antes do carismático Schloss Neuschwanstein, na Baviera.
O Palácio e o Parque foram idealizados e concretizados como um todo. Do Palácio, o visitante avista um manto de arvoredo que ocupa mais de 200 hectares, constituindo, assim, o Parque da Pena. Este parque tem percursos e passeios lindíssimos, com inúmeras construções de jardins lá existentes.

São pontes e grutas, bancos de jardim, pérgulas e fontes. Pequenas casas onde se alojavam guardas e demais criadagem. Estufas e viveiros com camélias, rododendros e rosas de cepas invulgares e muito raras. Esculturas, como o guerreiro que se avista do Palácio, como a querer dizer que está ali para o proteger e guardar. Os lagos próximos da saída para o Castelo dos Mouros são, igualmente, pitorescos e aprazíveis, envolvidos por um grande corredor de fetos arbóreos.

Todo o Parque da Pena é hoje considerado o parque da Europa detentor do mais rico e invulgar conjunto de espécies arbóreas, já inexistentes em muitos outros países e continentes, donde são originárias."




Espero que gostem e que vos abra o apetite para também visitarem!!



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